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Mapa define nova portaria para o café torrado e moído

Mapa define nova portaria para o café torrado e moído

Documento este que define o padrão do café torrado com requisitos de identidade, amostragem, qualidade e modo de apresentação.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceu a nova portaria de regulamento técnico para o café torrado e moído. O documento define o padrão oficial de classificação do produto com requisitos de identidade, qualidade, marcação, amostragem e rotulagem da nova portaria.

A rigor o que se busca é a garantia da qualidade do café torrado para todos os tipos de café. Os consumidores buscam qualidade na marca, onde se cria uma expectativa positiva sobe o produto que se pretende consumir.

Confira a seguir os tipos de café:

  • Café torrado: o que foi submetido a tratamento térmico adequado até atingir o ponto de torra desejado. Podendo se apresentar em grãos ou moído.
  • Café em grão ou cru: o endosperma do fruto de diversas espécies do gênero Coffea.
  • Blend: produto resultante da mistura de diferentes espécies ou qualidade de grãos do gênero Coffea.

Características do café

Os parâmetros de qualidade do café são avaliados pelos sentidos do olfato e paladar. A percepção olfativa é causada pelos compostos químicos liberados do café torrado e moído.

Já acidez a percepção é causada por substâncias como ácido clorogênico, cítrico, málico que produzem o gosto ácido. O sabor é causado pelos compostos químicos da bebida, quando introduzida na boca.

A adstringência do café causa sensação de aspereza, secura na boca após a ingestão da bebida. A qualidade da bebida é obtida pela avaliação conjunta de características sensoriais do café, percebida durante análise do produto.

A classificação do Café Torrado é estabelecida em função dos seus requisitos de identidade e qualidade.

O café torrado será classificado em grupos e tipos: café torrado em grão e café torrado e moído.

De acordo com a portaria, é considerado café torrado aquele que foi submetido a tratamento térmico até atingir o ponto de torra desejado, podendo ser grãos ou moído. Os requisitos de identidade são definidos pela espécie do gênero Coffea e pelo tipo de processamento.

O café é classificado como tipo único, com a possibilidade de ser enquadrado como fora de tipo ou desclassificado.

Segundo a portaria, o café torrado será desclassificado e impróprio para o consumo humano quando apresentar: mau estado de conservação, deterioração, alta umidade, presença de insetos ou detritos acima do permitido, odor estranho, que inviabilize a sua utilização para o uso.

O Mapa poderá realizar análise para verificar se o café poderá ser comercializado quando constatada bebida não recomendável para consumo.

Você produtor e comerciante de café que deseja analisar seu produto, o Núcleo Global de Análise de Pesquisa (NUGAP) é a melhor empresa de certificação do café.

A empresa atua no mercado há 25 anos e atende demandas da indústria alimentícia de todo Brasil. O Nugap trabalha de acordo com a legislação e está sempre atenta às atualizações do MAPA.

Certificação de café em Minas Gerais

Certificação de café em Minas Gerais

O estado de Minas Gerais é o maior produtor de café do país. A safra de 2021 chegou a 21,45 milhões de sacas colhidas, o que equivale a 46% da safra nacional, de acordo com os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado (Seapa).

O título de maior estado produtor foi mantido mesmo em um ano em que as lavouras foram atingidas por fortes geadas. O café mineiro tem origem em 451 cidades do estado. O cultivo da bebida mais amada do país ocupa uma área de 1,3 milhão de hectares.

Qual o melhor café de Minas?

Em um universo com milhares de produtores em todo o estado, o café que se destaca é aquele que possui certificação de qualidade e produção.

É fundamental garantir que o produto é de qualidade e que cumpre todas as exigências legais para estar no mercado. Isso traz credibilidade para a marca e fidelidade por parte do consumidor.

A certificação leva em conta o cumprimento de normas, por exemplo, em relação à lavoura; responsabilidade ambiental e social; rastreabilidade; e poder de gestão da propriedade.

Atualmente, Minas Gerais tem três regiões com certificado de origem para o café: Matas de Minas, Mantiqueira e Cerrado. Outras duas regiões trabalham para receber a mesma certificação: Chapada de Minas e a Região dos Cafés Vulcânicos.

Por outro lado, cada produtor deve certificar o seu próprio produto e classificá-lo dentre as mais diversas características existentes, que variam desde o tipo – considerando a qualidade do grão -, à classificação da bebida gerada a partir daquela safra específica.

É preciso confiar o seu produto em um laboratório devidamente autorizado pelo Inmetro e/ou redes metrológicas estaduais. O Nugap é o centro de pesquisas e análises que mais se destaca, sendo uma empresa especializada em proteger a sua plantação.

O melhor café: Boas práticas de plantio sustentável

Desde supermercados a países importadores, cada vez mais os clientes do café mineiro buscam por práticas de manejo sustentáveis e éticas. As boas práticas devidamente certificadas, garantem ao produtor maior espaço no mercado nacional e internacional, e a garantia de melhores resultados financeiros. A produção adequada às novas tendências se torna ainda mais efetiva.

Além disso, a certificação garante que o produto originário em Minas Gerais é único, com características específicas.

A certificação garante a qualidade do produto e também uma melhor remuneração para os produtores de café, com a inclusão de novos mecanismos de precificação e proteção ambiental.

Qual é o café mais produzido em Minas?

O café do tipo arábica corresponde a 99% dos grãos produzidos em Minas Gerais. Boa parte desse café é tipo exportação, chegando a mais de 80 países, como Alemanha, Estados Unidos, Japão, China e Itália. Esses são os maiores compradores.

A qualidade é o que mais atrai a atenção para o café mineiro. E não são só os sistemas de produção os responsáveis por esse resultado fascinante. Os aromas e os sabores também são diretamente influenciados pelo clima, altitude e tipo de solo do estado. Essa combinação é o que torna o café de Minas único, conquistando mercado em todo o mundo.

Como certificar o café?

O Nugap possui uma equipe especializada para realizar a avaliação e qualificação dos mais diversos tipos de café. A empresa realiza testes microscópicos e microbiológicos, que incluem a avaliação de histologia, coliformes, entre muitos outros itens essenciais.

Também são identificadas a quantidade de impurezas e sujidades leves; o ponto de torra; a granulometria; entre diversos outros pontos. Toda essa análise especializada permite a elaboração de estratégias e soluções para aprimoramento dos sistemas de produção, com resultados positivos em aumento da safra e qualidade.

Qual a melhor empresa de certificação?

O Nugap atua no mercado há quase 25 anos e possui expertise em atender demandas da indústria alimentícia em todo o país. A empresa trabalha em perfeita conformidade com a legislação vigente, sempre atenta às atualizações das normas.

Conheça as principais classificações do café

Conheça as principais classificações do café

Que café é uma delícia, todo mundo já sabe! Mas, o que nem todo mundo sabe é que existem diversos tipos e classificações para o café, que impactam no seu sabor e aroma, na qualidade e, claro, no preço.

Por causa desse impacto, é fundamental que todos os envolvidos no processo produtivo e comercial do café tenham domínio de suas características e classificações, de forma a entregar o melhor café no mercado. 

No Brasil e no mundo, as principais classificações para o café são:

  • por tipo (ou por defeitos)
  • por classificação da bebida
  • por peneira
  • por cor
  • por torração
  • por descrição

Vamos entender um pouco melhor cada uma delas

Classificação por tipo (ou defeito)

De forma objetiva, classificar um café por tipo significa avaliar a quantidade de grãos imperfeitos e a quantidade de impurezas contidas em uma amostra do produto.

Pelas regras apresentadas pela Tabela Oficial de Classificação, deve-se recolher amostras com 300 gramas de café da produção apresentada, acondicioná-las em latas e, a partir desse momento, literalmente contar a quantidade de defeitos e impurezas encontradas.

Há vários exemplos de defeitos. O primeiro tipo são os chamados defeitos intrínsecos, relacionados diretamente com o grão. Neste caso, temos como exemplos os grãos pretos, verdes, chochos, brocados, quebrados, etc. A análise do tipo de defeito é fundamental, pois há uma ou mais estratégias de combate ao problema para cada defeito. Se você não reconhece o problema do seu produto, fica mais difícil entender como tratá-lo e resolvê-lo.

Outro tipo de defeito é chamado de extrínseco. Nesse caso, a avaliação é sobre a presença de impurezas, como pedras, cascas, paus, pergaminhos, entre outros.

Cada tipo de defeito possui uma correlação na tabela, e a partir daí realiza-se a soma dos defeitos para avaliar o índice que aquela amostra cumpre. Quanto menos defeitos e impurezas, mais pontos seu produto faz, gerando uma melhor classificação do café. A partir daí você consegue vender o café por valores mais altos, atender a mercados mais exigentes e consumidores que buscam o melhor produto.

Classificação pela bebida

Outra classificação muito importante e conhecida é a da própria bebida, ou seja, a que avalia elementos como sabor, aroma, etc. Quando estamos falando dos cafés arábica, a bebida pode ser classificada em até 7 níveis, que geram muito impacto no paladar:

  • Grupo das bebidas finas, avaliados como de boa qualidade
    mole: sabor mais suave e doce
    estritamente mole: versão mais acentuada da bebida mole
    apenas mole: sabor pouco suave e doce, mas ainda não adstringente ou áspero
    duro: sabor acre, áspero e adstringente, mas ainda agradável
  • Grupo das bebidas fenicadas, tornando o café de baixa qualidade e com sabor ruim
    riado: café com leve sabor de iodofórmio
    rio: café com sabor mais forte de iodofórmio
    riozona: sabor forte de iodofórmio ou ácido fênico

Aproveite para ler mais sobre o tema no post da Nugap sobre o tema, onde discutimos a análise sensorial do café.

Outros tipos de classificação

Existem alguns outros métodos interessantes de classificação dos grãos e da qualidade do café, que podem agregar boas avaliações para seu produto. Todos eles possuem regras e procedimentos que devem ser seguidos, de forma a documentar os resultados corretos.

Por cor

A avaliação por cor consiste em julgar a aparência e conservação do grão. A cor permite entender se o café é mais novo ou mais velho, o que impacta na qualidade do produto, já que a sua coloração muda de acordo com o impacto do tempo, da luz e da qualidade de armazenagem.

As cores vão do verde e esverdeado (cafés mais novos), até cores mais amareladas ou amarelas (cafés velhos).

Por torração

A torra impacta diretamente e profundamente o café, e por isso a classificação por torração é muito importante no mercado. Há três tipos de torra: a clara, tida como ideal para identificar qualquer tipo de defeito nos grãos; a torra média, que permite obter o máximo de corpo e de doçura do grão; e a torra escura, que tende a gerar maior amargor.

Além dos tipos, deve-se qualificar a própria execução da torração: torra fina, significando que todos os grãos foram torrados igualmente, com uniformidade; torra boa, com média uniformidade da cor e alguns defeitos; regular, situação na qual a falta de uniformidade é nítida mesmo sem a necessidade de avaliação mais qualificada; torra má, que ocorre quando a quantidade de defeitos é muito grande, com a presença de grãos pretos, verdes, etc.

Por peneira (granulometria)

Para realizar essa classificação, o avaliador deve utilizar diversas peneiras distintas, com dimensões e formatos múltiplos, empilhá-las e realizar o peneiramento dos grãos. Cada peneira separa determinados tipos e qualidades de grãos, e ao fim você terá uma avaliação da porcentagem, em uma amostra, de cada tipo de café e, portanto, de sua qualidade.

Conte com a Nugap para classificar seu café

A Nugap possui uma equipe especializada para realizar a avaliação e qualificação de seu café. Além dos diversos testes microscópicos e microbiológicos que realizamos, para avaliação de histologia, coliformes, etc, avaliamos a quantidade de impurezas e sujidades leves, o ponto de torra, a granulometria, entre diversos outros pontos!

Não perca tempo e avalie seu café, melhorando a qualidade de sua produção!

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