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Mapa define nova portaria para o café torrado e moído

Mapa define nova portaria para o café torrado e moído

Documento este que define o padrão do café torrado com requisitos de identidade, amostragem, qualidade e modo de apresentação.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabeleceu a nova portaria de regulamento técnico para o café torrado e moído. O documento define o padrão oficial de classificação do produto com requisitos de identidade, qualidade, marcação, amostragem e rotulagem da nova portaria.

A rigor o que se busca é a garantia da qualidade do café torrado para todos os tipos de café. Os consumidores buscam qualidade na marca, onde se cria uma expectativa positiva sobe o produto que se pretende consumir.

Confira a seguir os tipos de café:

  • Café torrado: o que foi submetido a tratamento térmico adequado até atingir o ponto de torra desejado. Podendo se apresentar em grãos ou moído.
  • Café em grão ou cru: o endosperma do fruto de diversas espécies do gênero Coffea.
  • Blend: produto resultante da mistura de diferentes espécies ou qualidade de grãos do gênero Coffea.

Características do café

Os parâmetros de qualidade do café são avaliados pelos sentidos do olfato e paladar. A percepção olfativa é causada pelos compostos químicos liberados do café torrado e moído.

Já acidez a percepção é causada por substâncias como ácido clorogênico, cítrico, málico que produzem o gosto ácido. O sabor é causado pelos compostos químicos da bebida, quando introduzida na boca.

A adstringência do café causa sensação de aspereza, secura na boca após a ingestão da bebida. A qualidade da bebida é obtida pela avaliação conjunta de características sensoriais do café, percebida durante análise do produto.

A classificação do Café Torrado é estabelecida em função dos seus requisitos de identidade e qualidade.

O café torrado será classificado em grupos e tipos: café torrado em grão e café torrado e moído.

De acordo com a portaria, é considerado café torrado aquele que foi submetido a tratamento térmico até atingir o ponto de torra desejado, podendo ser grãos ou moído. Os requisitos de identidade são definidos pela espécie do gênero Coffea e pelo tipo de processamento.

O café é classificado como tipo único, com a possibilidade de ser enquadrado como fora de tipo ou desclassificado.

Segundo a portaria, o café torrado será desclassificado e impróprio para o consumo humano quando apresentar: mau estado de conservação, deterioração, alta umidade, presença de insetos ou detritos acima do permitido, odor estranho, que inviabilize a sua utilização para o uso.

O Mapa poderá realizar análise para verificar se o café poderá ser comercializado quando constatada bebida não recomendável para consumo.

Você produtor e comerciante de café que deseja analisar seu produto, o Núcleo Global de Análise de Pesquisa (NUGAP) é a melhor empresa de certificação do café.

A empresa atua no mercado há 25 anos e atende demandas da indústria alimentícia de todo Brasil. O Nugap trabalha de acordo com a legislação e está sempre atenta às atualizações do MAPA.

Café: o que são Indicações Geográficas?

Café: o que são Indicações Geográficas?

De acordo com Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o Brasil possui 12 Indicações Geográficas (IG) de café, mantendo-se como o maior produtor do mundo e o segundo maior consumidor do grão, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Os protocolos de Indicações Geográficas (IG) são aplicados em dezenas de países, sendo mais comuns na Europa. O Brasil ainda apresenta números pouco expressivos, mas tanto o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) quanto o Sebrae, e diversos outros órgãos governamentais, trabalham para que o país organize melhor as mais variadas cadeias produtivas de acordo com os padrões internacionais.

As IGs podem ser traduzidas como indicação de procedência, levando-se em consideração o país, cidade, região ou localidade que se tenha tornado conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto, ou seja, remete ao nome do local em que estabeleceu-se ótima reputação.

Por exemplo, o café, o queijo, a cachaça e a panela de barro brasileiros entram nessa categoria de procedência.

O Brasil é o maior produtor de café do mundo. Para integrar a lista de produtores que fazem parte de uma Indicação Geográfica, é preciso que o café seja certificado, garantindo a procedência e agregando valor à marca.

A certificação é a comprovação de que o café é produzido com a inclusão de boas práticas agrícolas, sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. A conquista do certificado, por meio de empresas credenciadas, como o Nugap, é a garantia de que o negócio está apto a vender para o mercado interno e externo.

Procedência do café: Saiba como comprová-la

O Nugap possui uma equipe especializada para realizar a avaliação e qualificação dos mais diversos tipos de café. A empresa realiza testes microscópicos e microbiológicos, que incluem a avaliação de histologia, coliformes, entre muitos outros itens essenciais.

Também são identificadas a quantidade de impurezas e sujidades leves; o ponto de torra; a granulometria; entre diversos outros pontos. Toda essa análise especializada permite a elaboração de estratégias e soluções para aprimoramento dos sistemas de produção, com resultados positivos em aumento da safra e qualidade.

Nugap: A melhor empresa de certificação de café

O Nugap atua no mercado há quase 25 anos e possui expertise em atender demandas da indústria alimentícia em todo o país. A empresa trabalha em perfeita conformidade com a legislação vigente, sempre atenta às atualizações das normas.

Regulamento técnico do Café Torrado

Regulamento técnico do Café Torrado

O Café Torrado produzido em território brasileiro passará a ter um regulamento técnico próprio, estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A portaria da nova legislação foi publicada em julho de 2021, mas ainda está em processo de regulamentação. A previsão é que entre em vigor em 2022.

A minuta da norma técnica explica que passará a ser considerado Café Torrado aquele submetido a tratamento térmico adequado até atingir o ponto de torra desejado, podendo apresentar-se em grãos ou moído.

A proposta também define o padrão oficial de classificação para o Café Torrado (grupos e tipo), com requisitos de identidade e qualidade; amostragem; modo de apresentação e a marcação ou rotulagem.

O objetivo dessa regulamentação é garantir a qualidade do produto que chega ao consumidor final, além de adequação aos padrões internacionais, agregando valor ao café tipo exportação.

Análise do Café Torrado

De acordo com a norma técnica proposta pelo MAPA, as amostras do café (grãos, torrado ou moído) apresentadas pelos produtores, passarão por criteriosa análise técnica, considerando diversas características, tais como:

  • Sensoriais: parâmetros de qualidade do produto e da bebida avaliados pelos sentidos do olfato e paladar por meio da fragrância do pó; aroma da bebida; acidez; tartárico; amargor; sabor residual e fenicado; densidade; adstringência e percepção dos defeitos na bebida.
  • Extrato aquoso: com a avaliação da quantidade de substâncias capazes de se solubilizar em água.
  • Impurezas: casca, pau e outros detritos provenientes do próprio cafeeiro.
  • Lote: a quantidade de produto com especificações de identidade, qualidade e apresentação devidamente definidas.
  • Matérias estranhas: corpos ou detritos de qualquer natureza, estranhos ao produto, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, sujidades, insetos mortos, entre outros.
  • Odor estranho: o odor impróprio ao produto que inviabilize a sua utilização para o consumo humano.
  • Qualidade global da bebida: a pontuação obtida pela avaliação conjunta de características sensoriais do café percebida durante a análise do produto.
  • Substâncias nocivas à saúde humana: as substâncias ou os agentes estranhos, de origem biológica, química ou física, que sejam nocivos à saúde, de acordo com a legislação vigente.
  • Umidade: o percentual de água encontrado na amostra do produto.

Classificação do Café Torrado

A nova norma técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) prevê classificar o Café Torrado em dois grupos:

  • Grupo I: Café Torrado em Grão;
  • Grupo II: Café Torrado e Moído.

Será classificado em TIPO ÚNICO, o produto que atender às especificações exigidas. Podendo ainda ser enquadrado como FORA DE TIPO ou DESCLASSIFICADO, o Café Torrado que não atender ao parâmetro de matéria estranha e impurezas, extrato aquoso e o teor de cafeína, conforme previsto.

O Café Torrado considerado como FORA DE TIPO poderá ser comercializado como se apresenta desde que devidamente identificado, cumprindo com as exigências relativas à marcação e rotulagem.

Como classificar o Café Torrado?

O Nugap possui uma equipe especializada para avaliação e qualificação dos mais diversos tipos de café de acordo com a nova norma técnica do Café Torrado determinada pelo MAPA.

A empresa realiza testes microscópicos e microbiológicos, que incluem a avaliação de histologia, coliformes, entre muitos outros itens essenciais.

Também são identificadas a quantidade de impurezas e sujidades leves; o ponto de torra; a granulometria; entre diversos outros pontos. Toda essa análise especializada permite a elaboração de estratégias e soluções para aprimoramento dos sistemas de produção, com resultados positivos em aumento da safra e qualidade.

O Nugap é referência em certificação, sendo credenciado para esse tipo de serviço, com a mais alta tecnologia do setor.

Qual a melhor empresa de certificação?

O Nugap atua no mercado há quase 25 anos e possui expertise em atender demandas da indústria alimentícia em todo o país. A empresa trabalha em perfeita conformidade com a legislação vigente, sempre atenta às atualizações das normas.

Ranking: os maiores produtores de café do Brasil

Ranking: os maiores produtores de café do Brasil

Em um país tão diverso como o Brasil, a resposta para a pergunta: quais são os maiores estados produtores de café? Para muita gente não é tão simples. Mas nós vamos te explicar os principais pontos dessa história.

Alguns estados brasileiros destacam-se pela qualidade dos grãos, e um conjunto de fatores são determinantes para que isso ocorra, como clima, vegetação, localização territorial das fazendas, processos industriais, entre outros.

Minas Gerais é o maior produtor de café do país. A safra de 2021 chegou a 21,45 milhões de sacas colhidas, o que equivale a 46% da safra nacional, de acordo com os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado (Seapa).

O café chegou a Minas Gerais pela região da Zona da Mata, por volta de 1707, trazido pelos europeus. Por causa do produto, a região foi a mais rica do estado por mais de 200 anos.

Depois dos mineiros, o estado do Espírito Santo é o segundo maior produtor de café do país e o principal do tipo Conilon.

Já o estado de São Paulo é o terceiro maior produtor e um dos mais tradicionais no cultivo de café, quase que exclusivamente do tipo Arábica.

Em seguida, aparece o estado da Bahia. As temperaturas elevadas interferem diretamente nos grãos, favorecendo uma qualidade única.

O Paraná tem clima ameno a frio, e trabalha com plantações adensadas.

Na região Norte, o maior produtor é o estado de Rondônia, que possui exclusivamente café tipo Conilon.

Os maiores produtores de café do mundo

O café é a terceira bebida mais consumida em todo o mundo, ficando atrás apenas da água e do chá. A demanda é alta em todos os lugares. Confira a lista dos 10 países que mais produzem café:

10º Guatemala
País da América Central, ao sul do México. Possui regiões em altitudes entre 500 e 5 mil metros acima do nível do mar.

9º Uganda
É o principal país exportador de café da região central africana.

8º México
O país produz grãos do tipo Arábica de alta qualidade e o maior consumidor do produto mexicano são os Estados Unidos.

7º Honduras
A maior parte da produção é utilizada em misturas e compostos de café.

6º Índia
Os grãos são produzidos em pequenas fazendas, em épocas de chuvas intensas (monções), e cultivados ao lado de especiarias, o que proporciona ao café sabor e aroma diferenciados.

5º Etiópia
Estimativas apontam que mais de 15 milhões de pessoas trabalham na produção de café, que responde por mais da metade da renda externa do país.

4º Indonésia
Os produtores de café priorizam a quantidade em vez da qualidade, mas com grande potencial para vendas em diversos países.

3º Colômbia
O café colombiano é um dos mais famosos do mundo, com divulgação nacional organizada e controle de qualidade rigoroso.

2º Vietnã
O café vietnamita é o segundo produto mais importante do país, perdendo apenas para a produção de arroz.

1º Brasil
Maior produtor de café do mundo. Garante uma bebida com sabores e aromas únicos.

Nugap: A melhor empresa de certificação de café

O Nugap atua no mercado há quase 25 anos e possui expertise em atender demandas da indústria alimentícia em todo o país. A empresa trabalha em perfeita conformidade com a legislação vigente, sempre atenta às atualizações das normas.

Certificação de café em Minas Gerais

Certificação de café em Minas Gerais

O estado de Minas Gerais é o maior produtor de café do país. A safra de 2021 chegou a 21,45 milhões de sacas colhidas, o que equivale a 46% da safra nacional, de acordo com os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado (Seapa).

O título de maior estado produtor foi mantido mesmo em um ano em que as lavouras foram atingidas por fortes geadas. O café mineiro tem origem em 451 cidades do estado. O cultivo da bebida mais amada do país ocupa uma área de 1,3 milhão de hectares.

Qual o melhor café de Minas?

Em um universo com milhares de produtores em todo o estado, o café que se destaca é aquele que possui certificação de qualidade e produção.

É fundamental garantir que o produto é de qualidade e que cumpre todas as exigências legais para estar no mercado. Isso traz credibilidade para a marca e fidelidade por parte do consumidor.

A certificação leva em conta o cumprimento de normas, por exemplo, em relação à lavoura; responsabilidade ambiental e social; rastreabilidade; e poder de gestão da propriedade.

Atualmente, Minas Gerais tem três regiões com certificado de origem para o café: Matas de Minas, Mantiqueira e Cerrado. Outras duas regiões trabalham para receber a mesma certificação: Chapada de Minas e a Região dos Cafés Vulcânicos.

Por outro lado, cada produtor deve certificar o seu próprio produto e classificá-lo dentre as mais diversas características existentes, que variam desde o tipo – considerando a qualidade do grão -, à classificação da bebida gerada a partir daquela safra específica.

É preciso confiar o seu produto em um laboratório devidamente autorizado pelo Inmetro e/ou redes metrológicas estaduais. O Nugap é o centro de pesquisas e análises que mais se destaca, sendo uma empresa especializada em proteger a sua plantação.

O melhor café: Boas práticas de plantio sustentável

Desde supermercados a países importadores, cada vez mais os clientes do café mineiro buscam por práticas de manejo sustentáveis e éticas. As boas práticas devidamente certificadas, garantem ao produtor maior espaço no mercado nacional e internacional, e a garantia de melhores resultados financeiros. A produção adequada às novas tendências se torna ainda mais efetiva.

Além disso, a certificação garante que o produto originário em Minas Gerais é único, com características específicas.

A certificação garante a qualidade do produto e também uma melhor remuneração para os produtores de café, com a inclusão de novos mecanismos de precificação e proteção ambiental.

Qual é o café mais produzido em Minas?

O café do tipo arábica corresponde a 99% dos grãos produzidos em Minas Gerais. Boa parte desse café é tipo exportação, chegando a mais de 80 países, como Alemanha, Estados Unidos, Japão, China e Itália. Esses são os maiores compradores.

A qualidade é o que mais atrai a atenção para o café mineiro. E não são só os sistemas de produção os responsáveis por esse resultado fascinante. Os aromas e os sabores também são diretamente influenciados pelo clima, altitude e tipo de solo do estado. Essa combinação é o que torna o café de Minas único, conquistando mercado em todo o mundo.

Como certificar o café?

O Nugap possui uma equipe especializada para realizar a avaliação e qualificação dos mais diversos tipos de café. A empresa realiza testes microscópicos e microbiológicos, que incluem a avaliação de histologia, coliformes, entre muitos outros itens essenciais.

Também são identificadas a quantidade de impurezas e sujidades leves; o ponto de torra; a granulometria; entre diversos outros pontos. Toda essa análise especializada permite a elaboração de estratégias e soluções para aprimoramento dos sistemas de produção, com resultados positivos em aumento da safra e qualidade.

Qual a melhor empresa de certificação?

O Nugap atua no mercado há quase 25 anos e possui expertise em atender demandas da indústria alimentícia em todo o país. A empresa trabalha em perfeita conformidade com a legislação vigente, sempre atenta às atualizações das normas.

Conheça as principais classificações do café

Conheça as principais classificações do café

Que café é uma delícia, todo mundo já sabe! Mas, o que nem todo mundo sabe é que existem diversos tipos e classificações para o café, que impactam no seu sabor e aroma, na qualidade e, claro, no preço.

Por causa desse impacto, é fundamental que todos os envolvidos no processo produtivo e comercial do café tenham domínio de suas características e classificações, de forma a entregar o melhor café no mercado. 

No Brasil e no mundo, as principais classificações para o café são:

  • por tipo (ou por defeitos)
  • por classificação da bebida
  • por peneira
  • por cor
  • por torração
  • por descrição

Vamos entender um pouco melhor cada uma delas

Classificação por tipo (ou defeito)

De forma objetiva, classificar um café por tipo significa avaliar a quantidade de grãos imperfeitos e a quantidade de impurezas contidas em uma amostra do produto.

Pelas regras apresentadas pela Tabela Oficial de Classificação, deve-se recolher amostras com 300 gramas de café da produção apresentada, acondicioná-las em latas e, a partir desse momento, literalmente contar a quantidade de defeitos e impurezas encontradas.

Há vários exemplos de defeitos. O primeiro tipo são os chamados defeitos intrínsecos, relacionados diretamente com o grão. Neste caso, temos como exemplos os grãos pretos, verdes, chochos, brocados, quebrados, etc. A análise do tipo de defeito é fundamental, pois há uma ou mais estratégias de combate ao problema para cada defeito. Se você não reconhece o problema do seu produto, fica mais difícil entender como tratá-lo e resolvê-lo.

Outro tipo de defeito é chamado de extrínseco. Nesse caso, a avaliação é sobre a presença de impurezas, como pedras, cascas, paus, pergaminhos, entre outros.

Cada tipo de defeito possui uma correlação na tabela, e a partir daí realiza-se a soma dos defeitos para avaliar o índice que aquela amostra cumpre. Quanto menos defeitos e impurezas, mais pontos seu produto faz, gerando uma melhor classificação do café. A partir daí você consegue vender o café por valores mais altos, atender a mercados mais exigentes e consumidores que buscam o melhor produto.

Classificação pela bebida

Outra classificação muito importante e conhecida é a da própria bebida, ou seja, a que avalia elementos como sabor, aroma, etc. Quando estamos falando dos cafés arábica, a bebida pode ser classificada em até 7 níveis, que geram muito impacto no paladar:

  • Grupo das bebidas finas, avaliados como de boa qualidade
    mole: sabor mais suave e doce
    estritamente mole: versão mais acentuada da bebida mole
    apenas mole: sabor pouco suave e doce, mas ainda não adstringente ou áspero
    duro: sabor acre, áspero e adstringente, mas ainda agradável
  • Grupo das bebidas fenicadas, tornando o café de baixa qualidade e com sabor ruim
    riado: café com leve sabor de iodofórmio
    rio: café com sabor mais forte de iodofórmio
    riozona: sabor forte de iodofórmio ou ácido fênico

Aproveite para ler mais sobre o tema no post da Nugap sobre o tema, onde discutimos a análise sensorial do café.

Outros tipos de classificação

Existem alguns outros métodos interessantes de classificação dos grãos e da qualidade do café, que podem agregar boas avaliações para seu produto. Todos eles possuem regras e procedimentos que devem ser seguidos, de forma a documentar os resultados corretos.

Por cor

A avaliação por cor consiste em julgar a aparência e conservação do grão. A cor permite entender se o café é mais novo ou mais velho, o que impacta na qualidade do produto, já que a sua coloração muda de acordo com o impacto do tempo, da luz e da qualidade de armazenagem.

As cores vão do verde e esverdeado (cafés mais novos), até cores mais amareladas ou amarelas (cafés velhos).

Por torração

A torra impacta diretamente e profundamente o café, e por isso a classificação por torração é muito importante no mercado. Há três tipos de torra: a clara, tida como ideal para identificar qualquer tipo de defeito nos grãos; a torra média, que permite obter o máximo de corpo e de doçura do grão; e a torra escura, que tende a gerar maior amargor.

Além dos tipos, deve-se qualificar a própria execução da torração: torra fina, significando que todos os grãos foram torrados igualmente, com uniformidade; torra boa, com média uniformidade da cor e alguns defeitos; regular, situação na qual a falta de uniformidade é nítida mesmo sem a necessidade de avaliação mais qualificada; torra má, que ocorre quando a quantidade de defeitos é muito grande, com a presença de grãos pretos, verdes, etc.

Por peneira (granulometria)

Para realizar essa classificação, o avaliador deve utilizar diversas peneiras distintas, com dimensões e formatos múltiplos, empilhá-las e realizar o peneiramento dos grãos. Cada peneira separa determinados tipos e qualidades de grãos, e ao fim você terá uma avaliação da porcentagem, em uma amostra, de cada tipo de café e, portanto, de sua qualidade.

Conte com a Nugap para classificar seu café

A Nugap possui uma equipe especializada para realizar a avaliação e qualificação de seu café. Além dos diversos testes microscópicos e microbiológicos que realizamos, para avaliação de histologia, coliformes, etc, avaliamos a quantidade de impurezas e sujidades leves, o ponto de torra, a granulometria, entre diversos outros pontos!

Não perca tempo e avalie seu café, melhorando a qualidade de sua produção!

Confira 4 das principais doenças do café do Brasil

Confira 4 das principais doenças do café do Brasil

A história do Brasil e de sua economia está intimamente vinculada à história do café. Desde os 1700, e especialmente a partir do século seguinte, a cafeicultura é um dos principais pilares do agronegócio nacional e gera muitos ganhos para o país e para a sociedade. Mas, não é simples plantar café, na verdade, é uma atividade que demanda muito cuidado e atenção, especialmente com as várias doenças que podem acometer a cultura e atrapalhar sua produção

Como o café fica doente?

Uma cultura de café saudável depende de vários fatores, que devem ser controlados durante todo o seu ciclo produtivo. Afinal, as principais doenças que podem ocorrer em uma plantação chegam a reduzir de forma muito significativa a produção, impactam na qualidade do grão que será colhido e, portanto, geram consequências graves no lucro ou prejuízo do cafeicultor.

Segundo os especialistas, há um “triângulo da doença” do café, que basicamente são os três elementos que permitem a proliferação de uma doença:

  • a existência de hospedeiros para o agente da doença
  • o alcance do próprio agente responsável, seja ele um fungo, vírus, etc
  • um ambiente que favoreça sua proliferação

Para cada item há uma série de testes e diagnósticos que podem ser realizados, e vários planos de ação para impedir que eles favoreçam a contaminação. Por isso, é fundamental um processo constante de controle, de forma preventiva. Caso contrário, as chances de sua produção ser duramente atingida por uma doença só aumentam!

Mas, quais são os principais riscos que sua lavoura pode enfrentar? Vamos conferir!

Ferrugem do cafeeiro

A Hemileia vastatrix, ou ferrugem do cafeeiro, é uma doença causada por um fungo muito agressivo e adaptável. Tanto que o fungo está presente em praticamente todas as regiões produtoras do país, e ataca perto de ⅓ da produção nacional todos os anos.

Por causa disso, é tida como a principal e mais importante doença do setor.

Suas características principais são a produção de uma massa de esporos amarelados e alaranjados. A doença se inicia nas folhas da saia de cada plantação, e depois começa sua ascensão, até chegar ao topo da planta. O fungo acaba por desfolhar o cafezal.

Sua expansão é sempre rápida e de difícil controle, já que os esporos se espalham através de vento ou da própria água de chuvas. Para piorar, o fungo tende a atacar a produção atual e a do ano seguinte, ao impactar até mesmo os futuros ramos do café.

Cercosporiose

Conhecida tecnicamente pelo nome de Cercospora coffeicola, ou pelos nomes populares de “mancha parda” e “olho de pombo”, a Cercosporiose também é uma doença causada por fungos, e ataca tanto as folhas quanto os frutos do cafezal.

As folhas da plantação adquirem diversas manchas de cor mais amarronzada e um interior branco, e um círculo amarelado na parte exterior. Os frutos desenvolvem lesões, que tendem a causar amadurecimento acelerado e precoce dos grãos, causando grandes problemas de qualidade.

Os impactos da doença são grandes, seja na quantidade de produto aproveitável, mas também na qualidade do produto final, atrapalhando a classificação do café, seu valor e várias características sensoriais.

Mancha areolada

Doença com uma “cara” muito parecida com a Cercosporiose, a Mancha areolada, ou Pseudomonas syringae pv. garcae, é causada por uma fitobactéria.

Mesmo profissionais experientes chegam a confundir as duas doenças, quando analisadas apenas a olho nu, pois seus sintomas parecem muito. Mas, por serem agentes muito diferentes, é fundamental uma análise qualificada e profunda, já que as consequências, prevenções e tratamentos são diferentes.

Uma planta contaminada fica bastante lesionada, impossibilitando seu aproveitamento, e a doença chega até mesmo a queimar e matar plantas mais jovens. Sua contaminação se dá através da própria lesão ou de aberturas naturais na planta.

Por não haver produtos químicos que possam atacar a bactéria e gerar controle, é fundamental uma prevenção muito ativa e identificação e controle ágeis em caso de contaminação.

Nematoides das galhas

Um outro tipo de doença que pode atacar um cafezal é aquela relacionada com nematoides, ou vermes parasitários. Usualmente identificamos que vermes atacam animais e insetos, mas a verdade é que há muitos nematoides que atacam plantas e, nesse caso, há diversas espécies infectando plantações de café por todo o Brasil e mundo.

Dentre essas espécies, podemos destacar a Meolidogyne exigua, a incognita e a paranaensis, todas elas bastante espalhadas pelo território nacional.

A exigua, por exemplo, tende a ser menos agressiva que as outras, mas por ser muito espalhada pelo país, e por se espalhar com facilidade e velocidade, acaba gerando graves custos aos produtores.

De forma geral, seu impacto na plantação se dá dificultando a absorção dos nutrientes do solo pelo pé de café. Com isso, a planta fica extremamente frágil, quase sempre não cresce da forma esperada, e reduz a produção de forma significativa.

Conte com a Nugap para proteger sua plantação!

Além dessas doenças há várias outras pragas que podem causar problemas em seu cafezal. E em muitas delas, o melhor a se fazer é muita prevenção e controle, com análises frequentes da qualidade de seu produto. Tudo para evitar a contaminação e, em caso da doença surgir, permitir uma ação rápida.

Conte com a tecnologia e a expertise da equipe da Nugap para analisar seu café. Fazemos desde análises microscópicas, até sensoriais, passando por avaliações e testes físicos e químicos. É um portfólio completo de serviços para você proteger sua produção e garantir o melhor café na mesa de todo mundo!

Saiba mais sobre análise sensorial do café!

Saiba mais sobre análise sensorial do café!

Toda pessoa que ama café reconhece variações na bebida que consome. Às vezes o café é mais fraco ou mais forte, ou mais ou menos doce, possui maior ou menor acidez, e assim por diante. Essas e outras características nos permitem escolher o café que mais gostamos, e evitar comprar ou consumir um café menos desejado. Isso significa que, mesmo sem saber, todo consumidor realiza uma análise sensorial do café. Por isso, esta questão é fundamental para o produtor: se você controla e reconhece as características de seu café, você consegue direcionar seu produto para o mercado ideal e classificar corretamente seu produto.

Mas, como realizar uma análise de forma controlada e assertiva? Hora de descobrirmos!

Como funciona uma análise sensorial do café

Análise sensorial diz respeito a um processo que avalia as diversas sensações que o café produz ao ser consumido. Vários itens são avaliados, cada qual com uma importância, como:

  • Aroma e fragrância: ou seja, a percepção olfativo em relação aos cheiros que o café desenvolve e emite
  • Doçura e amargor: neste caso, avalia-se a presença de açúcares (como sacarose, glicose e frutose), o impacto da cafeína e de outros alcalóides (que geram amargor), e mesmo como foi realizada a torra do café
  • Acidez: sensação observada na parte lateral da língua, que pode ser mais ou menos satisfatória
  • Presença ou ausência de defeitos: que, basicamente, são características visíveis a olho nu nos grãos de café, sejam elas intrínsecas ou extrínsecas. A depender da quantidade de defeitos, as classificações do café vão sendo alteradas
  • Corpo: que significa os sólidos dissolvidos durante a fermentação, que geram mudanças no paladar e nas sensações de viscosidade na boca
  • Finalização: ou o chamado after taste, que é o sabor que se mantém na boca após a ingestão do café
  • terroir: que significa um conjunto complexo de elementos relacionados com a região na qual o café foi produzido, como clima, solo, umidade, etc, e que impactam diretamente no sabor do produto
  • entre outros elementos

O processo para tais avaliações é especializado, e exige muitas técnicas e conhecimento do sistema. O avaliador deve atribuir pontos, seguindo um protocolo e um formulário completo, para cada item específico. Como todos os elementos alteram o café, gerando mudanças por vezes impactantes e claras, mas por outras vezes mudanças mais sutis, que apenas paladares mais aguçados conseguem distinguir, a experiência e treinamento do avaliador é fundamental.

Esta avaliação é chamada de cupping, e é necessária em todo fluxo de produção e comercialização do café. Através do julgamento são dadas as pontuações que, no fim, indicarão o tipo e qualidade do café, impactando diretamente no valor de mercado.

Roda de aromas e sabores

Para criar um padrão de avaliação e nomenclatura para os processos de cupping e avaliação do café foram criados alguns documentos e indicações em todo o mundo. Um dos mais reconhecidos padrões é a chamada Roda de Aromas e Sabores, desenvolvida inicialmente em 1995 e atualizada desde então, criação coletiva entre a Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA, na sigla em inglês) e a Universidade da Califórnia.

A Roda apresenta dois grandes grupos:

  • Sabores, que se dividem em doce, salgado, amargo e azedo, com gradações diversas
  • Aromas, que são separados por origem enzimática, caramelização e destilação

Outro padrão importante para o cafeicultor nacional é a Classificação Oficial Brasileira, que busca uma avaliação baseada na quantidade de grãos defeituosos em uma amostra. São valores decrescentes, de 8 a 2, medidos em uma amostra de 300 gramas do produto, seguindo um protocolo cuidadoso que garante a representatividade e a não-contaminação do produto avaliado.

A Nugap, por exemplo, possui equipe especializada para análises sensoriais, com protocolo reconhecido, e avalia em notas de 0 a 10 diversos dos itens citados, como: aroma, acidez, amargor, adstringência, sabor residual e corpo.

Outras avaliações do café

Além da avaliação sensorial, há outras avaliações muito interessantes para se realizar, e que geram ainda mais controle para o cafeicultor.

A análise de Microscopia permite identificar a espécie do grão, entender o nível de Impurezas encontradas na amostra e as chamadas Sujidades leves, que são fragmentos sem risco de insetos (como ácaros).

Também existe a avaliação Físico-química, que julga a quantidade de cloretos, extratos, sulfatos, avalia a umidade, a cafeína e a granulometria, etc. Tais índices impactam diretamente nos elementos sensoriais do café e, controlados, permitem uma produção de maior qualidade.

Finalmente, também podem (e devem) ser feitas análises Microbiológicas, estudando bolores e leveduras eventualmente encontrados, coliformes totais, bactérias totais, salmonella, etc. Isso garante que seu café é apto a ser consumido, sem riscos para a população.

Todas estas análises diferenciadas também são realizadas pela Nugap, em nossos laboratórios especializados e com uma equipe qualificada.

Entre em contato conosco!

Não deixe de conversar com a Nugap e realizar avaliações recorrentes de sua cafeicultura. Com isso você recebe todas as instruções técnicas para desenvolver sua produção e gerar um café de maior qualidade, com melhor valor de mercado e alto padrão de qualidade!

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