Conheça os principais padrões da água potável
Consumir água potável é fundamental para a saúde dos seres humanos. Uma água que não cumpre os padrões de qualidade e segurança pode conter microorganismos que geram doenças, problemas e, até mesmo, a morte! Por isso é tão importante o consumo de uma água limpa.
Porém, quase sempre é impossível saber se a água está limpa apenas olhando ou provando. Muitos dos principais riscos da água são microscópicos, como no caso de vírus e bactérias, ou mesmo não podem ser percebidos sem uma avaliação química complexa, como seu pH, sua dureza ou outros itens.
Então, que tal entendermos os padrões de qualidade de uma água potável?
Potabilidade da água é um padrão da ciência
Os cientistas, seja da biologia, da física, da química e de outras tantas ciências, são as pessoas fundamentais para entendermos a potabilidade da água. É através de muitos estudos e análises que a sociedade consegue definir os valores e critérios seguros para uma água de qualidade.
São dois os tipos de análises necessários para verificar a água potável:
- Análises microbiológicas: nesse caso, são analisados índices de contaminação microbiológica, como quantidade de vários tipos de bactérias, como bactérias heterotróficas e coliformes fecais, além de diversos outros elementos estranhos
- Análises físico-químicas: nessa análise, são verificados índices como o pH da água (que pode variar de 1 e 14), a turbidez da água (que avalia o impacto que partículas causam na água), sua dureza (que mede a quantidade de sais minerais presentes), entre outros vários fatores
Cada item tem sua importância e seu índice, sempre balizados na experiência que a ciência possui sobre o tema, gerando o menor risco aos seres humanos.
Os índices de potabilidade são tratados pelo direito
Se são os cientistas que avaliam os padrões de qualidade, é através do direito e das leis que as pessoas e empresas podem reconhecer os valores e entender como cumprí-los.
No Brasil a principal norma nacional que regula a água e seu padrão é a Portaria de Consolidação nº 5, de 2017, do Ministério da Saúde. A portaria é um imenso documento que consolida, segundo o Ministério, as “normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde”.
Para as questões sobre água, é o Anexo XX que interessa mais. Ele fala sobre o controle e vigilância da “qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade”. É esse anexo que trata dos limites e padrões físicos, químicos e biológicos da água que devem ser seguidos por todas as empresas que oferecem água para consumo e devem ser buscados por consumidores para um consumo seguro.
Além disso, a portaria esclarece que os órgãos de Vigilância Sanitária municipais são os responsáveis pelo controle de qualidade e da água e pelo cumprimento da norma.
Quais são os padrões de potabilidade?
Como já comentamos, são três tipos fundamentais de padrões que devem ser seguidos:
Padrões biológicos
Em outro texto nosso falamos sobre a contaminação microbiológica da água, ou seja, por elementos como coliformes fecais e bactérias heterotróficas.
Os padrões de potabilidade relacionados à contaminação por bactérias são alguns dos mais importantes, pois esses organismos podem causar graves doenças, com risco até mesmo de morte.
Uma água potável deve ser livre de coliformes. O Anexo 1 do Anexo XX da Portaria deixa claro que não podem ser encontrados coliformes totais nem escherichia coli em 100 mL de água tratada na saída do tratamento, por exemplo.
Padrões físicos
Todo mundo já ouviu que a água deve ser insípida, inodora e incolor. Isso significa que seu sabor e odor devem ser neutros. E também que há um padrão para sua cor.
Outro elemento interessante é a turbidez da água. A Portaria esclarece sobre a presença de partículas sólidas em suspensão na água – por exemplo, no Anexo 2 do Anexo XX, que explica em detalhes a quantidade de partículas para águas subterrâneas e para águas após tratamento completo.
Além desses itens, há outros como temperatura, condutividade elétrica, etc, que podem (e devem) ser medidos.
Padrões químicos
Neste caso, são avaliados diversos itens muito importantes da água. Um dos mais conhecidos é o pH, que pode indicar uma água ácida, neutra ou alcalina. Usualmente o que se busca é uma água neutra.
Outro ponto sempre avaliado é a dureza da água, ou seja, a quantidade de sais minerais contida, como bicarbonatos, cloretos, sulfatos, etc. A quantidade dos sais impacta bastante a água: quanto mais dura (maior quantidade de minerais), potencialmente maior o ressecamento de pele, a corrosão de componentes elétricos, entre outras consequências.
Como saber os padrões da minha água?
A NUGAP realiza todos os tipos de análise possíveis em águas, tudo para garantir a melhor qualidade de água possível a todas as pessoas. Medimos diversos itens, seja biológicos, físicos ou químicos, comparando com os valores exigidos na Portaria de Consolidação. Consulte nossos especialistas para conhecer todos os nossos serviços e soluções.
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